domingo, 30 de agosto de 2020

Max Payne 2 crítica

 Continuação do clássico jogo da Remedy Entertainment, Max Payne 2 é mais um daqueles jogos com a difícil missão de manter ou superar o sucesso de seus antecessores, algo que nem sempre é alcançado, deixando muitos fãs frustrados mesmo que a continuação em si não seja ruim. Felizmente, The Fall of Max Payne é uma continuação bem sucedida, com ótimo enredo muito bem conduzido, gráficos melhores e mecânica de jogo um pouco mais refinada, ficando apenas abaixo na questão de vendas, bem inferiores ao título anterior, o que é difícil explicar já que o jogo ganhou vários prêmios e foi aclamado pela crítica especializada e por seus fãs.

Sombria, violenta, cheia de mistérios e reviravoltas

Após conseguir sua vingança pela morte de sua família, Max Payne é preso, como visto no primeiro jogo da série. No entanto, assim como o senador Alfred Wooden prometeu, com seu poder e influência consegue transformar o renegado agente do DEA (Força Administrativa de Narcóticos) em um herói. Apesar disso, Max não se sente nada contente por ter se transformado em um “herói” e deixa o DEA, transferindo-se para o NYPD (Departamento de policia de Nova York), assumindo o cargo de detetive, e, nas palavras de nosso amargo e depressivo herói, “de volta as ruas”. Em uma patrulha de rotina, a central comunica pelo rádio um tiroteio em um galpão, sendo que Max se prontifica para verificar o local. Chegando lá, duas surpresas aguardam o herói, uma é o reencontro com Mona Sax, que foi baleada na cabeça no primeiro game e a outra é uma companhia conhecida como “The Cleaners”, que ataca o protagonista e está envolvida em uma série de assassinatos.

Esse é a ponta inicial da história do jogo, porém não é a primeira a ser apresentada, já que a trama começa com um prólogo contando eventos mais avançados da história, para então depois voltar ao início, como em um flashback, algo comum em muitos filmes de Hollywood. Alias, Max Payne 2 é quase como um excelente film noir, com a diferença que permite ao telespectador tomar controle do protagonista nos momentos de ação e com a história sendo contada como se fosse uma revista em quadrinho americano (HQ) nas cenas de corte, contando ainda atores reais contracenando para dar mais charme, assim como acontecia no primeiro jogo; há também uma opção com um breve resumo da história do primeiro game, para quem não conhece ou se esqueceu.

Tudo que se preze em um film noir está presente em Max Payne 2, desde a excelente trama, que é sombria e cheia de mistérios, reviravoltas além de reservar muitas surpresas, pontuada com muitos personagens marcantes, como o clássico e estereotipado chefe de polícia, Jim Bravura, que parece sempre estar bravo com seus comandados ou a enigmática e sensual Mona Sax, que sempre promove muitos momentos quentes e que deixam a cabeça do jogador com mais perguntas que respostas em suas aparições, sem esquecer é claro do nosso protagonista melancólico e autodestrutivo, Max Payne, que vive atormentado por seu passado, além de muitos outros. Todos os personagens têm um propósito e motivação, nada de figuras apenas para encher linguiça ou gastar tempo, todos tem sua importância na história e tudo funciona muito bem, devido ao excelente roteiro, que além de bem conduzido é beneficiado pela dublagem que é nota 10, com todos inimigos, personagens principais e secundários, tendo um trabalho impecável, com diálogos que transmitem emoção e todo o clima apresentado nos quadrinhos durante as cenas de corte ou durante a aventura, no controle de Max. É realmente uma pena que, mesmo com todos esses excelentes ingredientes, a adaptação de Max Payne para os cinemas tenha sido tão ruim, entrando para a lista das fracassadas transições de jogo para cinema e vice-versa.

O bom e velho Max Payne

Sombria, empolgante e marcante, a história do jogo por si só já seria um motivo mais que suficiente para encarar as aventuras de Max, mas quem almeja o topo não pode se contentar com pouco e a Remedy Entertainment pegou tudo que era bom no jogo anterior e melhorou, trazendo uma mecânica de jogo coesa, sem bugs, divertida e com muitos desafios. Max Payne 2 funciona exatamente como no anterior, visão em terceira pessoa e com muitos inimigos na tela para matar, porém os controles sofreram modificações bem vindas, com mais opções para personalizar a gosto do jogador – na versão para PC –, como a opção de mudar estilo da mira ou o refinamento nos controles do bullet-time, que permite somente ativá-lo ou usar os famosos saltos de Max em câmera lenta.

Alias, usar o bullet-time continua sendo MUITO divertido, principalmente com os gráficos refinados que permitem visualizar as balas com melhor nitidez, proporcionando um efeito muito bonito e tiroteios empolgantes, como aqueles vistos nos melhores filmes de Hollywood. A melhora não foi só nos controles, passando também pelo excelente design das fases, que sempre levam o jogador a novas localidades e pelos trajetos mais loucos, como atravessar de um prédio para outro pulando por sacadas e andaimes, tudo ao melhor estilo de Max Payne, ou seja, com muitos inimigos atirando em você e prédios sendo consumidos por fogo e explosivos. O excelente design compensa a linearidade da campanha principal, que oferece praticamente nenhuma rota alternativa para completar as missões.

Se a campanha é linear, por outro lado, as missões tentam variar bastante, passando desde o clássico chegue do ponto A ao B, há escoltas de civis, momentos de plataformas, com prédios em chamas e pouco espaço para erros e algumas bem divertidas, como quando você pega o controle de Mona Sax e deve fornecer cobertura a Max do topo de um prédio utilizando um rifle de precisão; outra novidade do jogo, a possibilidade de controlar Mona e Max durante a campanha. Além das missões que tentam sempre dar novas tarefas ao jogador, a mecânica de Max Payne 2 permite abordar os inimigos de várias maneiras, graças ao bullet-time e o vasto arsenal, que passa das clássicas pistolas Beretta e Desert Eagle a rifles, espingardas e metralhadoras.

Outro ponto de destaque do jogo é a ambientação e cuidado aos detalhes. Tudo é feito para passar ao jogador a sensação de que o mundo envolto do protagonista se comporta de maneira verossímil, como o prédio onde Max mora, que conta com os inconvenientes vizinhos além de algumas figuras bem divertidas, como o divertido mendigo que aparece em vários momentos do game. Em dados momentos, caso você tenha paciência, é possível ver os inimigos batendo aquele papo, fazendo brincadeiras e, até mesmo, mostrando nervosismo com sua presença, inclusive delatando suas próprias armadilhas; não da para não mencionar também a programação que aparece na TV, que mais parece ser uma divertida sátira com a própria história do protagonista. Todos esses momentos, os cuidados nos detalhes, como os pentes e balas que ficam no chão após usar as armas, fazem de Max Payne um jogo imperdível, com uma campanha viciante e satisfatória, que apesar de ser curta e linear presenteia o jogador com momentos intensos, cómicos e dramáticos.

 

Melhorias bem vindas

Max Payne 2 conta também com melhorias visuais, sonoras e de física. O motor de física Havok 2.0 cria colisões bem melhores, permitindo que o ambiente em volta de Max reaja de forma mais realista, sem os problemas de ficar preso no cenário ou de caixas que parecem não obedecer às leis da física. Os gráficos estão bem melhores, com texturas em maiores resolução, tanto dos cenários como dos personagens, que receberam também mais polígonos e animações mais realistas, inclusive nas expressões faciais, que não existiam no primeiro jogo. Os efeitos de fogo, luz e sombra, faíscas, explosões também receberam uma nova cara, sendo bem mais bonitos e ajudam a conferir um ar de superprodução ao jogo, principalmente com o efeito do bullet-time, que está muito mais bonito do que estava em sua estreia, em 2001.

Os efeitos sonoros também receberam melhorias, com dublagens excelentes, tantos dos inimigos como dos personagens principais, que ajudam muito na imersão do jogador. As armas possuem sons mais realistas, assim como as explosões e outros efeitos, como os de passos e o barulho da chuva. A qualidade também está presente na trilha sonora, que apesar de ser incidental, aparecendo em apenas alguns momentos, casam perfeitamente com a história dramática e sombria do depressivo protagonista, alternando algumas vezes com alguns ritmos mais acelerados nos momentos de ação.

 

Fator replay

O jogo ainda tem um alto fator replay, com novos desafios que são liberados conforme você zera o jogo pela primeira vez. É possível encarar a aventura novamente em dificuldades maiores com Hard-Boiled e Dead on Arrival, que possuem inimigos mais espertos e mais resistentes, além do jogador tomar danos maiores e ter um número de saves limitado por missão. Há também a possibilidade de escolher uma missão específica para jogar novamente além do clássico New York Minute, que sofreu uma reestilização e agora é uma modalidade onde você precisa terminar as missões no menor tempo possível. Há uma nova modalidade, o Dead Man Walking, que o coloca em cenários fechados e você deve sobreviver o máximo de tempo possível às hordas de inimigos que aparecem a todo instante.

jogo completo

 


MAX PAYNE 2 - #1: Introdução - É O MAX?

 


gameplay

 


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domingo, 16 de agosto de 2020

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review

 Tomb Raider está de volta. A heroína mais icônica do mundos dos games retorna em um remake incrível que irá revolucionar a série, que já não andava bem das pernas. Prenda a respiração e prepare seu estômago para encarar a primeira e mais desafiadora aventura desta jovem versão de Lara Croft para Xbox 360, PlayStation 3 e PCs.

Um recomeço de gala

Desenvolver um remake requer um cuidado especial, independente do jogo. Imagine então criar uma nova identidade para um jogo que inspirou tantos outros como Tomb Raider. Esse foi o desafio aceito pela Crystal Dymamics, que teria pela frente a missão de reescrever um título com uma enorme legião de fãs.


Após as primeiras imagens serem reveladas, criou-se uma ansiedade diante de uma Lara mais jovem e tão bem representada nas divulgações. Em seguida, essa mesma ansiedade se tornou apreensão diante de muitos atrasos no jogo, que deveria ter sido lançado, a princípio, no primeiro semestre de 2012.

Confira a galeria de fotos do novo Tomb Raider

A longa espera valeu a pena e hoje podemos dizer que o novo Tomb Raider revitalizou uma série que já não andava tão bem quanto em seus primeiros título. Isso porque a franquia seguia a risca algumas fórmulas - como a jogabilidade acrobata - o que acabava tornando os jogos bem similares, deixando apenas o visual como critério de desempate. Palmas para a Crystal Dymamics por ir além e trazer uma nova abordagem à série.

Pobre Lara...

Esqueça tudo o que você conhece sobre Tomb Raider, principalmente aqueles momentos em que Lara desfilava em seu iate super equipado ou esbanjava riqueza ao andar de triciclo no jardim de sua mansão. Aqui você controla uma jovem desesperada em busca de um único objetivo: sobreviver.

 Esqueça também o sarcasmo e a frieza que a heroína apresentou ao longo de dezenas de títulos. Dessa vez Lara é inexperiente e acaba sendo guiada pelo instinto de sobrevivência. E isso não mexe apenas com a personagem, a forma com que tudo acontece mexe também com o jogador. É angustiante a cena em que Lara precisa executar um pobre cervo para se alimentar. Também compartilhamos do remorso - ou não - da personagem ao executar seu primeiro inimigo após uma tentativa de estupro.

Todos estes momentos únicos de superação criam um forte elo emocional entre a personagem e o jogador. Sendo assim, a experiência de jogo passa a ser mais do que buscar alcançar seus objetivos, você irá vibrar e se emocionar com a personagem.

Um enredo que se desenvolve muito bem

Aflorando sua carreira de pesquisadora, Lara sai com um grupo de exploradores em busca de aventura. Após um acidente em alto mar, seu navio naufraga e a jovem acaba caindo em uma ilha misteriosa. Nesse momento o pesadelo começa!

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Lara começa lutando contra seus próprios problemas. Enquanto precisa enfrentar a fome e o frio, há ainda a esperança de reencontrar o resto de sua tripulação, uma tarefa cada vez mais difícil. E se não bastasse tudo isso, feras selvagens e tribos de fanáticos religiosos surgem para atormentar a sua vida.

O lado bom é que tudo surge de uma maneira gradativa, com uma linha de aprendizado bem executada. Você começa cercado de tutoriais e, ao longo do jogo, precisa quebrar a cabeça e lembrar exatamente de cada ensinamento e executar o vasto leque de perícias de Lara. É como se precisasse se recordar daquela matéria ensinada na escola, que você jamais achou que fosse precisar um dia.

Tomb Raider (Foto: Divulgação)Tomb Raider possui um enredo que se desenvolve de forma agradável e coerente (Foto: Divulgação)

Sistema de evolução de habilidade e perícas com armas

Se a premissa do game é mostrar o desenvolvimento da jovem Lara Croft, o sistema de evolução caiu como uma luva. Ao contrário de uma contorcionista, o que vemos é a uma atrapalhada garota que aos poucos começa a demonstrar habilidades em escalada, combate e manuseio de armas. A melhor forma de visualizar isso é perceber o quanto a mira de Lara é trêmula e confusa no início, mas que com o tempo se torna cada vez mais firme e eficiente.

Essa linha de evolução é determinada pelo jogadores. Adquirindo pontos de experiência, você pode escolher qual das três vertentes evoluir:

Já a perícia com armas necessita de fragmentos espalhados por todo cenário. Com eles, você pode obter uma mira melhor, mais munições e até mesmo causar mais dano em seus adversários. Entretanto, algumas armas possuem uma evolução limitada pelo enredo do game, sendo assim, vale a pena guardar alguns fragmentos para serem usados mais tarde.

Visual inacreditável!

Incrível! Essa é a palavra para descrever o visual de Tomb Raider. O cuidado começa por Lara. Seus machucados e hematomas são destacados de uma forma tão real que chega a dar arrepios diante de tanto sofrimento. As expressões da personagem também são reproduzidas de uma forma fantástica. Os outros personagens receberam o mesmo cuidado da heroína, sejam eles inimigos sujos e com cara de mau ou animais selvagens e bem reproduzidos.

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As cut scenes também conseguem passar um realismo inacreditável, como se estivéssemos vivenciando tudo aquilo com Lara. Fica até difícil acertar os comandos, pois há tantos detalhes transparecendo na tela, que é impossível não se impressionar. Outros efeitos, como Lara descendo rio abaixo ou o fogo destruindo construções de madeira também são dignos de um Oscar.


A fotografia de Tomb Raider também merecia uma estatueta. Afinal, reproduzir uma ilha com tantos detalhes é uma tarefa para poucos e, por coincidência ou não, o último game que realizou essa proeza acabou sendo eleito o melhor jogo de 2012: Far Cry 3. Embora não tão amplo como o game da Ubisoft, aqui também é possível explorar cantos dos cenários em que um rápido olhar os esconderia. E acredite: cada pedacinho desta ilha possui características diversificadas que não deixam o jogo cair na mesmice ou o jogador confuso achando que está no mesmo lugar.

Mas o que mais encanta é como os efeitos de sombra e luz são bem aplicados no jogo. De dia tudo fica mais nítido, e mesmo a chuva - que chega a respingar a tela - não atrapalha a visibilidade na hora de prosseguir pelo caminho certo. Já a escuridão...essa sim é impiedosa. As tochas são suas melhores amigas nesses momentos e lembrar de acender as luminárias é algo que não pode passar batido, já que a área iluminada por sua tocha é bem limitada. Graças a um pequeno deslize - que não merece nem ser criticado - nem a água ou o vento forte apagam a sua chama, senão... aí sim a coisa iria complicar.

Tomb Raider (Foto: Divulgação)Sombras e luzes são ponto forte no visual do novo Tomb Raider (Foto: Divulgação)

Dificuldade amistosa

O que se pode perceber é que o novo Tomb Raider não conta com uma dificuldade tão elevada quanto em alguns títulos da franquia. Calma, você não terá vida fácil pela frente! Mas ao mesmo tempo, os jogadores mais antigos da série sentirão saudades daqueles momentos em que era preciso muita paciência e atenção para resolver alguns puzzles.

Alguns fãs podem questionar a falta de puzzles mais complexos, mas é difícil imaginá-los nesta aventura. O jogo busca a todo momento retratar ao máximo a realidade e, dessa forma, juntar peças para abrir uma porta ou decifrar enigmas que revelam uma passagem secreta não seria tão indicado como nas aventuras anteriores. Além disso, em todos os enredo da série, Lara ia em busca de um artefato, já sabendo boa parte das coisas pelas quais iria se deparar. Dessa vez nada é premeditado, tão pouco estar naquele lugar e naquelas condições.

O caminho a se seguir também ficou mais evidente. Agora, pressionando um botão, é possível visualizar um ponto que mostra o caminho que se deve tomar. Este mesmo botão também destaca elementos dos cenários e até mesmo - com a aquisição de uma perícia - visualizar itens secretos bem escondidos.

A dificuldade maior fica por conta do confronto com seus inimigos. Graças a uma apurada inteligência artificial, eles possuem comportamentos imprevisíveis. Eles se escondem e lançam sinalizadores para chamar reforços, além de se protegerem sem dar brecha e fugirem quando a situação se complica. Já os animais, tem um típico comportamento selvagem. Enquanto lobos atacam com a intenção de devorar Lara, cervos fogem desesperadamente a qualquer noção do perigo a sua volta.

Tomb Raider (Foto: Divulgação)Tomb Raider não terá foco em puzzles e será bem mais realista (Foto: Divulgação)

Multiplayer forçado

Desde que foi anunciado, o modo multiplayer em Tomb Raider fez muitos torceram o nariz. A série sempre foi conhecida pelas aventuras da solitária Lara Croft e imaginar outros personagens em um jogo tão solo foi algo que os fãs não entenderam. Mas ele está aí e conta com os novos personagens do game, talvez em uma tentativa da Crystal Dymamics de encaixar novas caras na série para que, nos próximos títulos, os jogadores arregalem os olhos e digam: "vejam, o fulano está de volta!".

Porém, infelizmente, o modo multiplayer não acresenta em nada. A começar pelas limitações, pois em uma geração com modalidades cada vez mais variadas, o jogo esbarra em apenas quatro estilos de jogo. São eles:

Com as partidas rolando a decepção prevalece, pois a mecânica é supérflua e sem nenhum atrativo. As miras não são tão precisas e a movimentação dos personagens sofre com a queda de frames quando há muitos elementos na tela. Os cenários também não são dignos de um multiplayer, já que contém falhas que favorecem os jogadores espertinhos. Um deles conta com uma poderosa metralhadora giratória de frente para um ponto de renascimento. Quer fazer pontos de experiência mais rápido? Corra para lá e seja feliz!

Para (tentar) incentivar os jogadores, há um sistema de evolução no modo multiplayer. De acordo com o seu nível você desbloqueia novos itens, como armas e munições, novas habilidades e até novos personagens. Mas, dificilmente alguém terá interesse em alcançar níveis mais altos. Tarefa mais difícil para os caçadores de troféus e conquistas, já que para conseguir um deles é necessário alcançar o nível 60. Missão árdua essa hein?

Modo multiplayer é aposta da Square Enix para conquistar fãs da série. (Foto: Divulgação) (Foto: Modo multiplayer é aposta da Square Enix para conquistar fãs da série. (Foto: Divulgação))Modo multiplayer de Tomb Raider decepciona (Foto: Divulgação)

Conclusão

Tomb Raider encanta o mundo com um remake de uma das série mais populares do universo dos games. A Crystal Dymamics fez um excelente trabalho que impressiona com um visual apaixonante dos cenários e personagens, uma jogabilidade que se encaixa muito bem e com uma linha de aprendizado perfeitamente executada. Tirando o modo multiplayer, que não soma em nada, o jogo mostra que a atual geração ainda tem fôlego para apresentar jogos memoráveis. Portanto, seja bem vinda de volta Lara Croft, o mundo ainda te ama.